O membro do Parlamento brasileiro João Carlos Bacelar expressou seu apoio ao novo marco regulatório proposto para o setor de jogos no Brasil. Bacelar afirmou que a estrutura, que visa permitir que o governo regule, controle e colete receitas da indústria de jogos de azar, é um passo na direção certa. No entanto, ele destacou que é necessário mais trabalho para liberar totalmente o potencial econômico do setor de jogos no Brasil.
Em uma recente coletiva de imprensa, Bacelar aplaudiu os esforços para regular as apostas esportivas, mas observou que é necessário mais para atender às necessidades econômicas do governo. Ele ressaltou a importância de incluir jogos online como cassinos, bingo, caça-níqueis e aviators na estrutura regulatória para maximizar as receitas fiscais. Bacelar também está envolvido no grupo de trabalho da Câmara que supervisiona o processo regulatório.
Bacelar discutiu ainda dois projetos de lei, 442/91 e 2234/22, que a Câmara e o Senado estão considerando para formalizar a legislação. Ele sugeriu que essas propostas devem ser revisadas para evitar limitar o potencial do setor de apostas no Brasil. Por fim, Bacelar enfatizou que o Brasil precisa se afastar da proibição e adotar uma abordagem regulamentada do jogo, já que atividades clandestinas apenas alimentam atividades ilegais e impedem o estabelecimento de regras claras.
À medida que as discussões e reformas para o setor de jogos no Brasil progridem, o apoio da Bacelar a uma estrutura regulatória abrangente ressalta a importância de encontrar uma abordagem equilibrada que considere os benefícios econômicos e, ao mesmo tempo, aborde as preocupações e garanta regras de jogo responsável.
Alto Potencial de Receita
A indústria de jogos no Brasil tem o potencial de contribuir significativamente para a economia do país, representando até 1% do produto interno bruto (PIB), que, com base nos números do ano passado, pode chegar a R$ 99 bilhões (US $19,47 bilhões).
Isso poderia gerar receitas fiscais substanciais, ultrapassando R$ 25 bilhões (US $4,92 bilhões) anualmente, criando oportunidades de emprego, atraindo novos investimentos e fornecendo acesso a subsídios. João Carlos Bacelar, um proeminente político e empresário brasileiro, enfatizou a necessidade de ajustar o projeto para incluir a operação de cassinos em resorts e licenças para “jogo do bicho” e máquinas caça-níqueis que atualmente não fazem parte da legislação proposta.
Bacelar destaca ainda que ignorar esses segmentos pode levar a um mercado paralelo e a atividades criminosas, semelhantes à era da proibição liderada por Al Capone. Reconhecendo o jogo como uma atividade econômica e abordando-o como um fato social, Bacelar ressalta a importância de regular e legalizar a indústria de jogos no Brasil para atender às demandas da sociedade e, ao mesmo tempo, coibir atividades ilegais. Bacelar tem sido fundamental na defesa do Projeto de Lei número 442/91 como figura-chave no Partido Liberal.